quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Bruno Araújo Tavares da Silva - Poesias

RODA DE CHIMARRÃO

Roda de chimarrão
Em volta daquele fogão
A chaleira chiando
Acompanhando o meu coração
Pois quando fico triste
Agarro o meu violão
E tocando uma canção
Pra bem falar

No final até me esqueço de chorar
Com meus olhos brilhando
A minha boca calada
Penso que coração é esse o meu...
Que a solidão não fez morada

Obs: escrito no 28º Encontro


SE ME AMAS MINHA PRENDA

Se me amas minha prenda
Proclama teu amor
Me fale sobre o calor
Que aquece seu coração
Mas já vou lhe dizendo
Odeio mentira, odeio traição
Só quero verdade
E uma chinoca que saiba
O que seja lealdade
Que na vida já tenha experiência
Que no coração não exista carência
Que seja trabalhadora
Sendo morena ou loira
Preconceito não existe
Se houver pobreza
A gente resiste
Na saúde na doença
Na riqueza e na pobreza
Sempre vou lhe amar.


ORGULHO DE UM GAÚCHO

O churrasco, o chimarrão
E um bom de um violão
Tocando um vanerão
Daqueles de arrastar poeira pelo chão
Não te lembra um belo de um gauchão
Com seu chapéu de couro
Que mais vale ouro
Pregado na testa
Que não falta a nenhuma
Festa de Rodeio
E quem é ele sem sua prenda
Com seu vestido de renda
Enfeitado com fita mimosa
Daquelas bem bonitas
Cor de rosa
Quem melhor para cuidar
Do orgulho do gaúcho
O gauchinho
Que mais parece um potrinho
Correndo por estes pastos
Do Rio Grande do Sul
Que dele só tenho uma coisa a dizer
Como é grande
O meu amor pelo Riogrande !


LUA

No céu a lua a brilhar
Rodeada de estrelas
Que parecem brincar
Como a lua é brilhante
Gosto mais da minguante
Existe a estrela cadente
E a estrela velha que cai do céu doente
No céu vejo uma constelação
Formando um coração
A lua a noite
Fazendo serão
De noite ela fica nos vigiando
Nos olhando lá de cima
E quando o sol chega
A lua vai embora
A gente acorda
No dia sensacional
E espera a noite
E a lua legal.


MAR

Estava no mar
A pescar
Respirando cheiro de areia molhada
No ar
Me sentei na areia
Prá ver se via sereia
Nessas ondas lindas
Às vezes maiores
Que os Bonecos de Olinda
Quando olhei no relógio
Já estava na hora
De eu ir embora
Me sentar numa cadeira
Ao lado da lareira
E sonhar com o mar
Respirar o céu, o ar
E nas suas ondas caindo
Neste mar tão lindo.


SOU GREMISTA

Mesmo que a bola não entre
Mesmo que o estádio se cale
Mesmo que o manto sagrado desbote
Serei gremista nesta longa jornada
Sempre caminhando com o Grêmio
Naquele estádio
Onde nossa história se define
Permanecerei sempre firme
Eu torço pro timão
É Grêmio na alma e no coração.

AMOR

Amor é o calor do coração
Que vem de geração
Sentimento inocente
No começo, carente
No meio traz harmonia
E muitas agonias
E bem pelo contrário
Tem muito otário
Que deste amor
Só se aproveitam
E tiram esta harmonia
Só deixam essa agonia
Mas quando o amor não existe
A gente nunca desiste
Por que só nós lutadores
E muito trabalhadores
Cada um tem suas qualidades
E com nossas amizadesSempre façamos o bem.

Um comentário:

aralc disse...

Que legal ler trabalhos poéticos tão inspirados!Adorei tuas poesias e meu desejo é que tenhas muitas outras inspirações feito essas. Professora Clarice.